sábado, 27 de janeiro de 2018

O tombo

sábado, 27 de janeiro de 2018 14:25 h
                                                                           O tombo

               Os óculos se afundaram no meu rosto. O olho esquerdo ficou roxo. O nariz inchou e ficou ferido por causa da pressão dos óculos sobre ele. Os dentes feriram meus lábios que sangraram muito. Tinha acabado de levar um tombo daqueles! Dei um grito de dor e de susto tão alto que jamais eu dera! Caí de cara no chão, depois de tropeçar numa grade de ferros, dessas que tampam os serviços de energia da prefeitura. Pura distração.
               Ontem, fui assistir à apresentação de uma orquestra sinfônica, no teatro Municipal, que fazia parte das comemorações dos 464 anos da cidade de São Paulo. Enquanto não dava a hora de entrar no teatro, fiquei andando pelas proximidades, até que tropecei e caí. Por sorte, a queda foi ao lado de uma viatura da Polícia Metropolitana. Com o meu grito, dois policiais saíram da viatura, me socorreram e me levaram para o posto de atendimento do Corpo de Bombeiros do próprio teatro. Lá, mediram minha pressão, limparam o sangue que escorria dos meus lábios,  fizeram um tipoia, pois a dor no braço esquerdo era muita.
               Depois de recuperada, um bombeiro me acompanhou até a porta do teatro. Subiu a escadaria. Perguntou se eu estava bem . E eu entrei para assistir ao espetáculo, que durou uma hora e meia. Saí de lá, fui direto pra casa. Só depois de algum tempo, consegui retirar a calça jeans que vestia e pude ver o estrago no meu joelho direito . Estou de repouso até agora. Graças a Deus as dores diminuíram.

                                                                                Dinorá
                                                                                27.01.2018

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