Durante seis anos freqüentei a escola que era então chamada de Instituto Feminino de Educação “Padre Anchieta”.
Em 1962, pisei pela primeira vez naquela escola tão conceituada, a melhor da época, e só as “CDFs” entravam lá. Minha mãe queria porque queria que eu frequentasse a melhor escola. Nunca fui “CDF”, mas estudei, prestei o exame escrito e oral, com professores que me assustavam só de olhar...eram rígidos, bem vestidos ...com uma postura que nunca vi igual...sérios.
No ano seguinte, a escola aceitou os primeiros meninos, depois de 50 anos de escola feminina...
Lembro-me da D. Geni, professora magrela, alta, de matemática, da D. Linda, de Português, prof. Luisão, de Geografia, D. Maria, de desenho, de Canto Orfeônico, D. Branca, de história, D. Judite...de inglês, não me lembro nem de educação física...
Acontece que nesse ano, me apaixonei a primeira vista por um garoto de olhos verdes, narigudo, que comia pipoca na hora do recreio. Amor não correspondido. Resolvi me aproximar dele. Todas as manhãs, às 06:50, conversávamos no banco do pátio até a hora do sinal...Em toda oportunidade, lá estava eu assediando o garoto. As aulas de ed. física aconteciam na escola e às vezes, numa quadra, num outro bairro, na rua Taquari, em São Paulo. Às vezes, eu ia pra assistir aos jogos que ele participava, só pra ficar perto dele, lá na rua Taquari. Vibrava quando ele me pedia pra segurar seu casaco cinza...Uma vez, enquanto ele jogava basquete, uma rival cismou que queria segurar o casaco dele. Estávamos no vestiário do clube, brigamos, puxamos os cabelos...Ele não ficou sabendo dessa história...”Esse chove, não molha” durou os seis anos em que lá estudei. Uma outra garota se tornou minha amiga e confidente. Ela era apaixonada pelo Eduardo, loiro, de olhos azuis e eu, pelo de olhos verdes. Arranjei um encontro entre eles, mas o namoro não foi em frente. E o meu amor platônico continuou até que no final do ano de 1967, ele me entregou um cartão de Natal , com uma carta, colocando um ponto final naquele meu sofrimento... Retribui, entregando-lhe um cartão, escrevi uma poesia, que dizia mais ou menos isto: "Deus lhe pague pelos momentos de amor/Quem saber você me deu. Eu o queria tanto, mas tanto...Foi o Natal mais triste da minha adolescência...chorei muito...
Em 1962, pisei pela primeira vez naquela escola tão conceituada, a melhor da época, e só as “CDFs” entravam lá. Minha mãe queria porque queria que eu frequentasse a melhor escola. Nunca fui “CDF”, mas estudei, prestei o exame escrito e oral, com professores que me assustavam só de olhar...eram rígidos, bem vestidos ...com uma postura que nunca vi igual...sérios.
No ano seguinte, a escola aceitou os primeiros meninos, depois de 50 anos de escola feminina...
Lembro-me da D. Geni, professora magrela, alta, de matemática, da D. Linda, de Português, prof. Luisão, de Geografia, D. Maria, de desenho, de Canto Orfeônico, D. Branca, de história, D. Judite...de inglês, não me lembro nem de educação física...
Acontece que nesse ano, me apaixonei a primeira vista por um garoto de olhos verdes, narigudo, que comia pipoca na hora do recreio. Amor não correspondido. Resolvi me aproximar dele. Todas as manhãs, às 06:50, conversávamos no banco do pátio até a hora do sinal...Em toda oportunidade, lá estava eu assediando o garoto. As aulas de ed. física aconteciam na escola e às vezes, numa quadra, num outro bairro, na rua Taquari, em São Paulo. Às vezes, eu ia pra assistir aos jogos que ele participava, só pra ficar perto dele, lá na rua Taquari. Vibrava quando ele me pedia pra segurar seu casaco cinza...Uma vez, enquanto ele jogava basquete, uma rival cismou que queria segurar o casaco dele. Estávamos no vestiário do clube, brigamos, puxamos os cabelos...Ele não ficou sabendo dessa história...”Esse chove, não molha” durou os seis anos em que lá estudei. Uma outra garota se tornou minha amiga e confidente. Ela era apaixonada pelo Eduardo, loiro, de olhos azuis e eu, pelo de olhos verdes. Arranjei um encontro entre eles, mas o namoro não foi em frente. E o meu amor platônico continuou até que no final do ano de 1967, ele me entregou um cartão de Natal , com uma carta, colocando um ponto final naquele meu sofrimento... Retribui, entregando-lhe um cartão, escrevi uma poesia, que dizia mais ou menos isto: "Deus lhe pague pelos momentos de amor/Quem saber você me deu. Eu o queria tanto, mas tanto...Foi o Natal mais triste da minha adolescência...chorei muito...
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