segunda-feira, 29 de julho de 2019

Nostalgia

Minha amiga segunda-feira, 29 de julho de 2019 08:46 Saudade de você. E consequentemente, saudade de Sampa. Saudade da Rua das Palmeiras, onde morei por quatro meses. Saudade dos arredores: Praça Marechal Deodoro, onde levava os netos pra brincar no parquinho; da igreja Matriz de Santa Cecília, onde assistia às missas dominicais; saudade da Alameda Nothman, em frente ao edifício Minister, onde morei, no vigésimo primeiro andar; saudade do apartamento, onde via os prédios das alturas; saudade da noite de Natal e Ano Novo, maravilhada por ver os fogos, à noite. Saudade até do longo corredor da sacada interna, em que me imaginava lá, embaixo, no térreo, estendida no piso, depois de uma queda...Que aflição! Saudade das pessoas que encontrava no elevador...cumprimentava a todos...sorria pra todos. Saudade do pessoal da portaria, sempre atenciosos e prestativos. Lá, do alto, observava a área de lazer, em que cachorros e crianças circulavam. Fazia compras no supermercado Dia, ao lado do meu prédio. Ou no supermercado Futurama, um pouco mais distante. Ia à feira, aos domingos, que ficava no início da rua. Só ter vontade, ia tomar café da tarde, em qualquer dia da semana, na loja da Cacau Show, que ficava na minha calçada. Passeava pelas lojas Americanas, próxima à matriz. Sentia o maior prazer em ir à loja de $1,99. Comprava pão quentinho na padaria em frente ao prédio. Era só esperar o sinal verde, no semáforo, e atravessar a rua das Palmeiras. Lá estavam a padaria e a banca de jornal, onde comprava as revistas de palavras cruzadas... Comprava prato feito num dos restaurantes da mesma rua. Hummm. Virado à Paulista. Comia esfiha, beirute e pastel, na pastelaria Chic, na esquina da rua. Tem todo tipo de comércio na rua das Palmeiras. Tudo o que eu quisesse, estava lá. Ao Pátio Higienópolis, eu ia a pé, pela Av. Angélica. Muito chique aquele shopping, com cinco andares. Fui à praça da alimentação e ao cinema. Andei por todos os andares. Ao ir à loja da Vivo, vi, pela primeira vez, pessoas circulando com seus pets, pelos corredores do shopping. No final do ano, então, fiquei maravilhada, com os enfeites, com a árvore de Natal e com o Papai Noel. Tudo muito mágico...e os netos estavam comigo. Nos lugares mais distantes, como por exemplo, o Parque da Água Branca, lá ia eu com os netos, de táxi. Também usei o metrô para ir ao centro da capital: teatro Municipal, onde assisti a um musical, em pleno meio-dia, depois de um tombo; shopping Light; à rua 25 de março, onde comprei tudo o que precisava para a nova moradia. A minha amiga foi comigo. Que ladeira é a 25...fiquei sem fôlego...tanta gente circulando...muitos ambulantes... No viaduto do Chá, rua Direita, centro cultural do Banco do Brasil, eu caminhava a pé. Circulava pelas feirinhas da Praça da República... O dia era curto para ver tanta coisa boa na Capital. Se tivesse permanecido mais tempo, iria à Catedral da Sé, que já frequentara em outras ocasiões. Saudade de você, minha amiga, que foi ao meu encontro no metrô Santa Cecília e me acolheu, na noite de 19 de outubro de 2018, em sua casa. Doces lembranças da minha cidade natal. Dinorá

Um comentário:

  1. E se Deus quiser logo estarei de volta tb. Belo texto. Boas lembranças..e uma memória muito boa.

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