quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

O resgate

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018 20:03 Durante algum tempo, eu a usava diariamente. Gostava muito dela. Mudei 2 vezes de residência, e a deixei na antiga moradia. Eu me perguntava se um dia a encontraria. De listras brancas e azuis. Tenho até foto com ela, mas nos afastamos. Como pude me mudar e não levá-la comigo!? O tempo passou. Encontrei outra dourada, feito uma trancinha. E a usei até hoje. Deixei de usá-la, porque encontrei a minha preferida. Muito suja, no meio dos brinquedos das crianças. A princípio, pensei em jogá-la fora, diante do estado lamentável em que se encontrava: sem salvação. Depois, mudei de ideia. Deixei de molho, no sabão em pó, dei aquele trato. Enxaguei muitas vezes. Coloquei para secar. Gostei do resultado. Ela me recompensou: ficou quase nova. Depois de um ano separadas, cá estamos nós. Eu a resgatei. Não consigo me lembrar de quem a ganhei, mas estou feliz em poder usá-la de novo, a minha tiara preferida. Aposentei a de trancinha dourada que eu peguei da Alice. Este é um fato singelo de grande significado pra mim. Dinorá 19.12.18

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