quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Vai, Corinthians!

No dia 20 de fevereiro, tivemos a triste ocorrência em que o adolescente de 14 anos, Kevin, perdeu a vida, quando se encontrava do estádio, na Bolívia, pra assistir ao jogo do seu time, São José,contra o Corinthians. Perde a vida por causa da imprudência de muitos, não só do menor que praticou o ato, mas de toda uma fiscalização que não foi feita por autoridades competentes para a segurança dos torcedores. Lamentável. O resultado do jogo? Não importa. Perdeu a razão de ser.
Ainda com tudo isso na memória, assistimos ontem, no estádio do Pacaembu, à partida entre Corínthians e Milionários, com o resultado de 2X0, vitória do Corinthians. Isso também não importa. O que importa foi que os jogadores jogaram com uma tarja preta no braço esquerdo em homenagem ao jovem torcedor morto... E o que importa também, injusto ou não, foi ver a arquibancada vazia. Foi muito engraçado...Ouvia-se perfeitamente o que todos em campo diziam na hora da partida. Era uma mistura de idiomas (português e castelhano), o comando dos técnicos, os jogadores em campo usando termos entre si, por nós desconhecidos...A impressão que se tem com a presença do público é de que os jogadores jogam mudos! Muito engraçado isso! E esquisito! Até o número de faltas foi menor, pois sem a torcida, os jogadores jogavam mais concentrados. Parecia um treino qualquer e não uma partida de futebol pela Libertadores. Até os comentaristas e jornalistas, Cléber Machado, Casagrande, Vampeta, estavam esquisitos, não estavam se sentindo à vontade, como habitualmente.
Não vamos nos esquecer dos episódios lamentáveis...pois até a nossa alegria com a vitória do timão foi esquisita com um estádio de futebol sem torcida. Vai, Corinthians, recebemos a punição por uma causa justa.

Um comentário:

  1. Triste é ouvir os comentários à respeito do episódio. Torcedores do timão ou não, fica a lição de que não devemos aceitar torcidas (des)organizadas e ponto final. E questiono:
    1 - Não faltou a segurança para a prevenção de acidentes desse tipo? Não importa se o país onde ocorreu o jogo não é habituado a incidentes, ele deve sim ser responsável por isso.
    2 - Que mãe é essa que deixa seu filho menor de idade, em plena época de aulas, 8 dias sem estudar? Existia alguma autorização para ele poder viajar?
    3 - Ele era o único menos viajando sem os responsáveis? Não houver sequer uma fiscalização durante a viagem toda?
    4 - O culpado não é somente o garoto em questão, porque apesar de ser menor, sabe o que é certo ou errado.
    5 - E por último e não menos importante: que fiscalização existe em cima desses artefatos (sinalizadores)? O garoto comprou não num lugar desconhecido, mas sim na 25 de março, em São Paulo. Ninguém sabe que isso é vendido lá?
    Lamentável!

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