Vitraux aberto. O vento forte adentra o
apê. Velocidade e ruído se alternam
nesta altura do edifício de 25 andares.
Fecho a janela. Observo os competidores: o
ruído querendo me assustar cada vez mais e a velocidade do vento parece
balançar os prédios em volta do meu.
Silêncio do lado de cá, mas do lado de lá
a competição continua: o vento corre. E o ruído quase não ouço.
Através da vidraça fechada, o vento pede
passagem.
Eu só permito a brisa que entra por uma
fresta e agita suavente as cortinas brancas e transparentes do meu quarto.
Entretanto, o vento perdeu para o sol que
predomina neste sábado de Primavera.
Muito calor e ventania. Prenúncio de
tempestade.
Ao anoitecer, a chuva veio bem acompanhada
de clarões e trovoadas num verdadeiro dilúvio!
Assustador!
A chuva bate na vidraça. Tenho a sensação que ela vai quebrar os
vidros e a enxurrada vai invadir meus aposentos.
Meia hora depois, a intensidade da chuva
diminuiu. Os clarões continuam. As trovoadas cessaram. Estou sentindo um grande
alívio. Agora vou tentar dormir.
São Paulo, 04 de novembro de 2017.
Dinorá
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