sábado, 17 de outubro de 2009

Crônica IV


Foi assim...Amyr

Há, mais ou menos 4 anos, li pela primeira vez, uma entrevista com Amyr Klink, mas não numa revista de esporte ou num jornal e sim num texto do livro didático de Português, da 6ª série. Foi numa sala-de-aula que conheci esse grande navegador brasileiro de todos os mares.
Foi no ano de 1987, ao ler “Vinte mil léguas submarinas”, de Júlio Verne, que conheci termos específicos de navegação. Aquela linda história ficou latente em minha memória por longos anos e só agora aflorou com a leitura de um trecho do livro “Entre o céu e o mar”, de Amyr Klink.
Desde então, a minha admiração aumenta toda vez que ouço falar desse maravilhoso brasileiro.
E foi o que aconteceu agora, no dia 26 de fevereiro.
Às 23 horas, assistia à mini-série “Chiquinha Gonzaga”. Qual não foi a minha surpresa quando ouço a voz do Amyr, sendo entrevistado pelo Morcegão, no programa “Agito Geral”, da Rádio Globo. Diminuo o som da TV e aumento o volume do rádio.
Surgia a oportunidade de cumprimentá-lo. Com muita ansiedade, disquei várias vezes o nº do telefone da Globo, mas foi em vão.
Através das ondas curtas, diretamente da Antártida, o navegador falava aos ouvintes e fãs. Conseguiram manter contato com a esposa e os dois conversaram. Ele falou dos problemas e das dificuldades que surgem durante uma travessia desse porte. Estava calor, mas já estava prevista a mudança do tempo, com ventos fortes. São viagens que ele faz só, mas não se sente solitário, pois fala com sua esposa e com as filhinhas gêmeas. (2anos, em março).
Fala da saudade que sente delas e do Brasil. Há 4 meses está fora, navegando pelos mares.
Atenta à conversa dos dois, pedi a Deus que protegesse Amyr Klink.
Quem sabe, um dia ainda vou falar pra você da minha admiração . Quero que você saiba que realmente não está só. Aqui, ficamos nós, seus fãs, além de sua família, de seus amigos, a orar por você. Boa viagem e feliz regresso.

27.02.99
16:00h Dinorá



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